sexta-feira, setembro 22, 2006

CRESCE A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA INTERNET NO BRASIL

Em agosto, ela chegou a 48,2% do total de usuários residenciais, maior percentual para o gênero, afirma pesquisa

Do G1, em São Paulo



Em agosto, aumentou o número de mulheres brasileiras conectadas à internet em residências, segundo pesquisa Ibope/NetRatings divulgada nesta quinta (21). Agora elas são 48,2% (6,5 milhões) dos internautas, contra 47% em julho de 2006 e 45,7% em agosto do ano passado.

O número ainda é menor do que a relação entre o número de mulheres e homens no Brasil -- 51% e 49% em 2005, segundo dados do IBGE. "A internet começou em um ambiente militar, totalmente masculino. Com o tempo, passou para o empresarial, que também era predominantemente formado por homens. Agora, há uma diversificação de serviços que tem atraído cada vez mais as usuários do sexo feminino para a rede", disse ao G1 Rosi Rosendo, analista de Mídia e Consumo do Ibope Inteligência.

Atualmente, o único país que tem mais mulheres do homens acessando a web é os Estados Unidos. "Comparamos a medição feita em dez países e, lá, a relação é de 52,6% de mulheres contra 47,4% de homens'", completou.

O número de usuários ativos de internet residencial no Brasil atingiu 13,6 milhões de pessoas em agosto, um crescimento de 1,9% no mês e de 17,3% no ano. Já o tempo mensal de navegação, depois de uma trajetória de crescimento em 2006, recuou 3,1% em agosto, retornando a uma média de 20 horas e um minuto. Em julho, este período chegou à marca de 20 horas e 39 minutos.

Apesar da diminuição, o Brasil permanece na primeira colocação em tempo de uso da internet entre os dez países medidos pelo serviço. Os EUA ficaram com a segunda colocação (18 horas e um minuto, um aumento de 4% no mês), após ultrapassar o Japão, que ficou com o terceiro lugar (17 horas e 52 minutos, queda de 1,8% em relação a julho).

Em agosto, as categorias que mais cresceram foram: Educação e Carreiras (8,3%), Governo e Entidades sem Fins Lucrativos (8,0%) e Notícias e Informações (6,2%). Por outro lado, os maiores decréscimos verificados foram: Casa e Moda (12,4%) e Ocasiões Especiais (10,9%). Todas as categorias apresentaram decréscimo em seu tempo de acesso, com exceção das categorias Informações Corporativas (acréscimo de 20,2%) e Educação e Carreira (que cresceu 9,6%).

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